TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

Para que a tecnologia possa se revelar de maneira significativa como um agente de transformação qualificada da educação, a formação inicial de professores precisa urgentemente ser redimensionada, integrando aos projetos pedagógicos dos diferentes cursos de licenciatura não só o acesso às novas ferramentas, como a correspondente reflexão acerca de seus desdobramentos éticos, didáticos e socioeducativos sobre a vida contemporânea.

E a formação continuada, já nas escolas das redes públicas e privadas de todo o país, necessita ser planejada e implementada sob o enfoque educacional, balizando-se pela participação e pela discussão coletiva da comunidade escolar. Todos envolvidos devem tornar-se capazes de perceber a importância da tecnologia como suporte à educação e ao ensino, percebendo também a necessidade de se apropriar dos novos recursos tecnológicos, isto é, para poder usá-los de forma a estabelecer as pontes necessárias para o alcance de seus objetivos educativos.

O uso da tecnologia, por si só, não promove a melhoria do ensino e da aprendizagem. Só o uso pedagógico da tecnologia, por educadores que possam perceber a si mesmos e a seus alunos como usuários críticos e criativos dos recursos tecnológicos, pode encaminhar a qualificação da educação escolar.

A ERA DIGITAL NA ESCOLA

Hoje, mais do que nunca, as novas tecnologias de comunicação e informação permitem acessar mundos até aqui inimagináveis. E conferem ao usuário uma autonomia de ação antes impossível, adaptando-se a suas características psicológicas, evolutivas e educativas como nenhuma outra. A informática pode ser uma ferramenta pedagógica da qual o estudante se utiliza para construir sua vida.
O uso do computador na sala de aula exige uma preocupação mais com o processo do que com o produto. Uma preocupação em preparar o estudante para tomar decisões e escolher seu caminho de aprendizagem, é preciso reconfigurar as metodologias didáticas tradicionalmente usadas na escola, nas quais o aluno é um mero receptor de informações, para conferir-lhes um cunho crítico e reflexivo mais consciente, em que projetos colaborativos e atividades cooperativas sejam desencadeados a fim de favorecer a construção coletiva do conhecimento.
O computador, portanto, é um recurso extremamente importante que precisa ser incorporado ao cotidiano escolar. Mas ele revelará benefícios tanto maiores quanto mais proporcionar ao estudante a oportunidade de expandir sua percepção do mundo e ampliar suas perspectivas de aprendizagem, envolvendo-o em trabalhos cooperativos e solidários, num ambiente de autonomia e liberdade. Isto lhe permite construir e reconstruir conhecimento e, acima de tudo, construir-se e reconstruir-se todos os dias como pessoa e cidadão.

A ESCOLA DO FUTURO

A escola do futuro terá: (1) um crachá com microchip que identifica o professor e conecta a lousa eletrônica no ponto em que ele parou a aula anterior. (2) Parte das aulas será com lousa eletrônica. Nela, o professor usa videos, fotos, mapas e pode pesquisar dúvidas dos alunos na internet. (3) A iluminação da sala muda de acordo com a atividade. (4) Câmera capta qualquer imagem e projeta na parede. Pode ser o microscópio, vídeo, foto etc. (5) Cada aluno clica sua opção em um controle remoto, um gráfico com o porcentual aparece na tela. (6) programas educativos simulam situações. (7) programas interativos transformam a realidade dos alunos em exercícios práticos. (8) pelo celular os alunos recebem conteúdo complementar. (9) games esquentam a aula. (10) as cadeiras podem ser dispostas de várias maneiras para incentivar o trabalho em grupo. O que mais? Quase tudo isso já existe hoje, inclusive em formato de web seminários.

Fonte: http://bizrevolution.typepad.com/bizrevolution/2009/06/a-escola-do-futuro.html

TECNOTOPIA X TECNOFOBIA

A Tecnologia de comunicação e informação não é o futuro. É apenas o princípio, o início de uma profunda mudança, na forma como as pessoas se relacionam entre si e com o restante do mundo. Toda transformação encontra resistências. Há quem ache que a tecnologia é a solução para todos os males da humanidade e, por outro lado, há quem tema a invasão “alienígena” da máquina.
Em nossa sociedade vivemos entre dois pólos: a tecnotopia (prometeicos) x a tecnofobia ( fáusticos).
Para os fáusticos a tecnologia da comunicação afeta o jeito de fazer amigos, na medida em que se abrem outros caminhos de relação com pessoas que podem esta distantes no espaço e muito próximos nos interesses compartilhados. Pode influir no comportamento, pois leva os “navegantes” a culturas e subculturas antes desconhecidas. Ainda segundo eles, um problema grave que a internet pode aumentar é a presença de comportamentos anti-sociais, tais como o uso de drogas, racismo, comércio sexual.
Já para os prometeicos, a tecnologia de comunicação e informação esta provocando profundas mudanças positivas em todas as dimensões de nossa vida, hoje sem sair de casa pode-se fazer compras, visitar lugares, (cidades, museus, etc.) conhecer novas pessoas, obter novos conhecimentos, cursar faculdade e etc.
Enfim são tantos os benefícios, de modo que, a era da conexão e da mobilidade nos dá a idéia de que os veículos para nos comunicarmos não estão mais num espaço, mas que o espaço é interativo, ou seja, não existe apenas um ponto de conexão, pois esta conexão está por todo o lugar.
Negar ou apenas criticar o avanço da tecnologia é uma atitude cômoda para alguns que não compreendem a dimensão do que acontece. É preciso compreender que num tempo saturado pela informação, em grande volume e velocidade, passa ser vital nos educarmos todos para aprender a enfrentar essa nova realidade. Isso significa mais dialogo entre as gerações, especialmente para garantir que a reflexão possa colaborar para fazer melhor uso da informação.